“Ocean alive”

Vamos lá votar no vídeo produzido pela Raquel Silva,  que trabalha numa ONG (Ocean alive) liderada por Sílvia Tavares e Raquel Gaspar.

Vejam a descrição e ajudem boas iniciativas, prova de que é possível proteger o ambiente  e interagir com a comunidade.

(https://www.publico.pt/2019/09/01/p3/video/video-raquel-gaiao-silva-20190829-111635?fbclid=IwAR28XWg6we4TSJO5Q2VrTzowUu9E8EXsNNF_cC-5_EXGAbFf8jxD8b3XtyU

 

Duelo de oportunistas

Num destes dias de praia, ao estacionar o carro,  dou com uma suposta borboleta, diferente das que tenho visto,  a borboletear. Peguei logo da máquina, claro está!

Antes que tivesse a oportunidade de fotografar algo que ainda não tinha captado, uma mariposa do género Hemaris, eis que aparece uma oportunista mais rápida do que eu. Contente e convencida que teria o meu momento, depois de ter esperado pacientemente que a mariposa pousasse, tão depressa ela o fez como nem tive tempo de encostar o olho à ocular da máquina. Pura ilusão! Enquanto rapidamente comecei a tentar focar a  mariposa que se mexia, deixando o foco da lente num vai e vem, percebi que nesse curto espaço de tempo em que a imagem se tornou nítida, já uma senhora aranha a tinha oportunamente caçado e entrançado nas suas teias, embrulhando o seu jantar.  Devo dizer que a rapidez foi tanta, tal como “o diabo esfrega um olho”, que tão depressa a vi pousar no que parecia uma suposta planta, como a vejo enrolada numa teia, imobilizada. Não devem ter passado mais que cinco segundos.

Que as aranhas são relativamente rápidas a fazer teias, isso sabia, mas em cerca de cinco segundos enrolar completamente a sua vítima, com um tamanho considerável comparando com o seu, foi admiração total. Tão rápido que o meu pensamento e capacidade de observação tiveram dificuldade em  perceber e acompanhar o que tinha acontecido num tão curto espaço de tempo.  

No final da praia, passei pelo mesmo local, para observar a evolução e matar a curiosidade. A mariposa continuava a ser guardada pela aranha, não fosse algum guloso roubar o petisco. Pouco depois, um mosquito desprevenido fica preso na teia e, mais uma vez, nem tive tempo de perceber. Foram cerca de três segundos e já estava também despachado para a paparoca. A cena deixou-me a pensar: pelo abdómen desta aranha do género Argiope sairá apenas um fio ou mais? Será uma super aranha como a dos filmes de ficção?

Além de ter ficado confusa e descobrir que vou ter que pesquisar, aprendi também que em duelo de oportunistas a aranha fica a ganhar!

Mas nem tudo ficou perdido, pois também saí a ganhar qualquer coisita: num só momento fotografei duas espécies que nunca tinha visto e acompanhei a história de uma caçada bem sucedida.

 

 

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Uma foto difícil!

Há fotos que dão muito mais trabalho do que aquilo que se possa imaginar. Aparentemente,  qual a dificuldade desta foto, com estas personagens simpáticas? Isso mesmo, conseguir captar apenas as personagens principais. Muita  paciência para  esperar pelo momento certo de conseguir tirar a foto sem ninguém a passar em frente ou a fazer pose com os Gigantones, o que acontecia a cada segundo,  antes que eles resolvessem dar mais uma voltinha. Mais de uma hora depois , as costas a doer, a barriga a dar horas e após centenas de selfies e fotos dos visitantes que se multiplicavam vindos de todos os lados,  após uma brecha, o esforço foi recompensado!

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Lugares mágicos

Há sítios mágicos onde o tempo parece não passar, para além dos animais  e gentes da terra. Em cada canto somos brindados com algo diferente. Tanto podemos calcorrear caminhos envoltos por verde luxuriante, como saltar rapidamente para  terrenos pedregosos e aparentemente áridos onde apenas o mato e vegetação rasteira parecem resistir, mas nem por isso menos guardadores de segredos. Se estivermos bem atentos, está tudo lá, à espera da nossa descoberta.

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(Terra de Bouro)

Bioregisto CMIA

Já conhecem a plataforma Bioregisto do Cmia?

A plataforma Bioregisto é um projeto da responsabilidade do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo, que visa a participação de qualquer cidadão no avistamento de seres vivos, seu registo fotográfico e submissão na plataforma Bioregisto, para identificação e monitorização das espécies.Um dos objetivos principais é que os cidadãos se tornem parte integrante na proteção do património natural. Quanto mais se envolverem as pessoas, mais estas conhecerão sobre o meio ambiente e mais interesse terão em preservar. Qualquer pessoa, que tenha fotografado um animal ou planta, pode submeter a sua foto, tornando-se um Amigo Cmia. O Bioregisto não é exclusivamente para residentes no Distrito. Ele foi pensado para qualquer cidadão, quer seja habitante vianense ou não, e tenha observado algo numa visita pelo distrito, ou em outras regiões. Apesar do grande interesse em estudar a fauna e flora do distrito, o Bioregisto contempla também a possibilidade de submeter observações de outras localidades do território português. A finalidade principal desta plataforma é a monitorização de espécies e prestação de serviço informativo e educativo relacionado com o Ambiente e Património Natural, possibilitando ainda articular com diversas instituições relacionadas com a Educação Ambiental. Para mais informações, consultar a página http://www.cmia-viana-castelo.pt.

E como ser um amigo Cmia e participar no Bioregisto?

1º – Aceder à página através do endereço:

http://www.cmia-viana-castelo.pt/

2º – No canto superior direito, clicar em “Amigos Cmia”, retângulo amarelo.

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3º – Abrir-se-á uma janela preta, com as opções “Criar conta” e “Entrar”. Para quem nunca fez uma contribuição para a plataforma e o fará pela primeira vez, deve registar-se, criando uma conta.

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4º – Deve registar um email para contacto, o nome que quer ver associado ao Bioregisto e definir uma palavra chave.

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5º – Preenchidos os dados de registo e respeitando as etapas de confirmação de dados pelo email, fica a conta criada. A pessoa passa a estar registada como amigo cmia. A partir daí, sempre que quiser fazer um registo de observação, deverá fazer “login” através da opção “Entrar”.

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6º – Selecionando “entrar”, aparece o seu nome e dados associados. A seguir, basta indicar “Enviar”.

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7º – Depois de se entrar no Bioregisto propriamente dito, aparece o nome de amigo cmia (a amarelo). A seguir, no lado esquerdo da plataforma e no símbolo “binóculo”, deverá selecionar-se” Bioregisto”.

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8º – Depois de clicar em “Bioregisto” aparecem duas opções. Convém, antes de submeter informação, ler “termos de utilização” para saber as regras.

Assim sendo: Como fazer um primeiro registo? Clicar em: “Submeter observação”.

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9º – Depois de clicar em: “Submeter observação”, abre-se uma janela com quatro pontos de informação: 1 – Quanto e onde; 2 – Identificação Espécie; 3 – Informações adicionais e 4 – A sua identificação.

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10º – Abrindo o ponto “1 – Quanto e onde” visualiza-se algo do género: ;

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11º – A título de exemplo vou mostrar como fazer com umas fotos que captei de um esquilo, em 2008. Selecionei a data, escrevi a hora e o sistema assumiu a data mais próxima. No google, que se abre sempre com a localização em Viana, abri a janela em modo de visualização ampla e arrastei os binóculos para o local pretendido. Após a identificação do local, o sistema assume a morada. Nota: Só o Cmia e a pessoa que submete o registo sabem o exato local, por um princípio de proteção dos locais e das espécies, a não ser que a foto identifique naturalmente ou por intenção do autor. A localização que aparece é mais generalista, por concelhos.

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12º – No ponto dois, Identificação da Espécie, aparece um espaço para download de fotos.

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Não convém pôr muitas ou o sistema não aceita e a submissão não avança, porque o sistema encrava. Dependendo da qualidade da imagem, tem aceitado até quatro fotos. Se tiverem muita resolução aceita três, ou duas. O nome comum e científico, não é obrigatório colocar. Se existe uma suspeita do nome pode pôr-se. Por vezes coloco nome e nas informações adicionais refiro que tenho dúvidas; outras vezes ponho o nome com uma interrogação. A quantidade tem que se colocar. Não pode ficar em falta.

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13º – Por norma, para preencher o campo três é preciso ter mais conhecimento do que se observou, o que muitas vezes não é possível saber. Geralmente, a não ser que tenha uma informação precisa, não preencho os dados do ponto 3.

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14º – Por último, no campo”A sua identificação” vão aparecer automaticamente os dados preenchidos pelo facto de já se ter feito “login”. Mas o retângulo no canto inferior direito aparece em cor preta.

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15º – Depois de se selecionar “Declaro que li e aceito os termos e condições”, o retângulo “submeter observação”, passa a cor verde.

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16º – Depois de se clicar em “”submeter observação”, aparece a mensagem:

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Agora, é só tentar e contribuir!

Coisas pequenas…

Ontem foi dia de andar de volta das coisas pequenas que, afinal, são grandes.Ontem foi dia de andar arrasto e de joelhos e de olhar para baixo. A vida não é só olhar para cima.Ontem foi dia de lama e areia nos pés, sol no corpo e vento no cabelo.Ontem foi dia de cores, cheiros e sabores.
Ontem foi dia de chegar a casa suja de lama, marcada pelas ervas e restos de folhas agarradas à roupa e cabelo.Ontem foi dia de bons momentos e fotos feitas poesia.Ontem foi dia de viver a vida.Ontem foi, certamente, um dia feliz.

 

 

Borboleteios

Borboletando atrás das borboletas,  não parece,  mas pode ser cansativo…

Acompanhar os borboleteios das frenéticas bailarinas e esperar que fiquem em pontas, numa flor qualquer,  presenteando-nos com uma pose de artista, é um bom desafio à paciência. Nem sempre conseguimos a foto esperada, mas temos a prenda mais preciosa, apreciar o momento e participar no bailado.

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Dia Mundial das Crianças: miúdas e graúdas

Um dos grandes segredos para se ser adulto feliz é ser um adulto-criança. Basta seguir a receita. Ou tentar, no mínimo.E quais os quatro ingredientes principais para a receita de um adulto-criança?

  • Não esquecer da criança que foi;
  • Não abdicar da criança que guarda dentro de si e mantê-la com muita convicção; rir muito, brincar, dizer e fazer patetices.
  • Não deixar de se encantar com as simples e maravilhosas coisas da vida.
  • Não esquecer que a Natureza é e será sempre a sua melhor amiga.

Feliz dia para todas as crianças, miúdas e graúdas.

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